És do plebeu e do nobre,
És do rico e és do pobre,
És da roça e da cidade.
Em toda a extensão professas
O direito de igualdade"
(Bernardo Guimarães, "Ao cigarro" [canção], Rio de Janeiro, 1864)
Rrá! Rrá! Rrá! Rrá! Rrá! Rrá! Rrá! Rrá! Rrá! Rrá! Rrá! Rrá!
Eu não tenho mais nada a declarar, estoy a brisar na discoteca (says Rob)
O cigarro tem um problema. Ele não dá nenhuma brisa! LSD, Santo Daime e San Remy, inclusive o paloso álcool dão uma distorcida das percepções. O cigarro apenas substitui aquilo que já tínhamos nas conexões neurais. Seretoninas, endorfinas, outras niñas são tomadas de lugar pelo rouba-loucuras do cigarro. E ele é impiedoso. Nas miúdas da química neural, o cigarro impõe nicotina nas relações internas de uma pessoa. Quando fumamos temos o princípio de privacidade quebrado, ou melhor, roubado. Mesmo entrando em total discordância nesse texto com Proudhon
Mas como vejo o cigarro como um processo e criação cultural, ele tem o seu valor. As substâncias rouba-seretonina do atual cig, os venenos de rato e as fotinhas escrotas das embalagens poderiam ser substituídas por substancias firmeza que trariam as mais belas brisas criativas do homem. (Ou você acha que a Escola de Frankfurt se formou com pirulitos?) O cigarro deveria ser algo além do terreno, das substancias de morte já conhecidas, falta mística no cigarro, falta a derradeira brisa, falta cânhamo, THC, falta Bob e Jáh! Realmente o cigarro deveria ser a maconha.
Por: Robson AshtoffenRrá! Rrá! Rrá! Rrá! Rrá! Rrá! Rrá! Rrá! Rrá! Rrá! Rrá! Rrá!
Caraya!!!! Eu ainda não terminei! termino até o final do dia...(says Fábio)
"Porque fumamos e inalamos
uma porção razoável de fumaça
que junto de tanta bagaça
acabará com os nosso querido pulmão!
Se eu enfiasse a minha cara
em um escapamento qualquer
não teria eu a mesma sensação?"
As divagações devem ser curtas e se não for assim, então não sei.
Por: Fábio Albuquerque
Rrá! Rrá! Rrá! Rrá! Rrá! Rrá! Rrá! Rrá! Rrá! Rrá! Rrá! [
Agora que os quatro escreveram a gente publica no blog??? (says JP)
Você sai nervoso, olha para os lados e está tudo turvo, não pensa direito, não fala, respiração curta, galopante. Olha pra trás e a porta fechada te chama a derrubá-la, "filha da puta!" você pensa, "filha da puta" você murmura, "filha duma puta!!" você grita... parece que a porta vai se abrir a qualquer momento... você fica louco pra chutar a porta e depois que ela cair chutar quem sair de dentro dela... você olha, mira, toma distância então vira as costas e pensa "vou fumar um cigarro antes que eu faça alguma merda."
Cigarro mata, adoece, apodrece, tira o fôlego, está cada vez mais caro, dá mau-hálito, estraga os dentes, incomoda os outros, queima os outros in the dancefloor, mas também te dá tempo para pensar, joga fumaça no seu cérebro e desanuvia as idéias, as ninas do cigarro acalmam, os cinco minutos out there te dão a chance de uma nova perspectiva, um novo respiro sujo e malcheiroso, uma segunda chance de não por tudo a perder, de não precipitar, uns instantes antes da aposta... no tempo de um trago, no tempo de um cigarro.
Vicio social, vicio psicomotor, mania, compulsão, WM 270 - Substance-related disorders... cigarro é tudo isso e sem dar brisa.
Um caretinha é um freio de arrumação.
4 comentários:
http://comodeveriaser.blogspot.com/
se liguem... hahahahahahaha
uma coletânea de utopias, um blog miscelanico-utópico.
uma biblioteca de brisas!
um blog que deveria ser, mas ainda não é, pq está sendo!
hahahaha
feito por grunjões p/ grunjões e... também para caretinhas, pq não?
beijos!
aline, companheira de front, que não está brisada!hehehe
hahahahah!
muito bom o blog de vocês!!!
continuem!!!!
apologia a
Postar um comentário