Exercício de escrita feito com canetão embebido em Velho Barreiro em 24 azulejos da parede da sala do JP.
Creio que seria demais pensá-lo como o que deveria ser da narrativa.
A força coesa de uma brisa. Uma história do fim ao início.
Texto por: JP, Rob e Fábio
- Acorda. Vai à porta e vê.
- Um cara atira e foge.
- Ele está chocado. Acabara de chegar.
- Ouve passos distantes e alguém está caído no chão.
- Ele está cansado e confuso. Respira fundo.
- Vê sangue na escada.
- A luz está fraca e ele decide atravessar o hall.
- O neon da fachada é ridículo.
- Ele se dá conta que está são e salvo.
- Atravessa a praça e diz: - A criança chora e a mãe não vê.
- Tropeça e corre em direção à luz.
- Saca do bolso o bilhete e vê o endereço.
- Muitos carros impossibilitam de chegar ao outro lado.
- O charme dela ainda o desnorteia.
- Eles se beijam.
- Ela lhe diz ao ouvido.
- "Na verdade, a vingança é um prato que se come quente."
- Ele conta tudo para ela.
- Ela dá um sorriso amarelo. Nada mais importa.
- Ele faz uma proposta.
- Ela o olha diretamente na face.
- Ela acende um cigarro e diz: - Seu puto!
- "Ela continua linda", ele pensa.
- Acorda. Vai à porta e vê.
Texto por: JP, Rob e Fábio
A força coesa de uma brisa. Uma história do início ao fim.
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário